Esse é o critério estabelecido pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), entidade que publica a Red List, uma lista de animais e plantas ameaçados no mundo.
"A estimativa de risco de extinção não é uma ciência exata", afirma Craig Hilton-Taylor, gerente da Red List no Reino Unido.
"Nós nos baseamos no que sabemos sobre a espécie e suas ameaças, usando informações do passado, do presente e projeções para o futuro", explica.
E não precisa ser cientista para determinar a extinção de um animal: basta fazer a pesquisa e enviar os dados à IUCN.
Mas é preciso seguir uma cartilha rígida de regras, que inclui o levantamento de dados como população, área de ocupação e redução no número de indivíduos, entre outros itens.
O material é avaliado por profissionais e pode precisar de complemento.
Pode levar meses ou anos até que o animal entre na lista.
Fonte :Victor Bianchin / Mundo Estranho